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- CRENTE MADURO: “QUEM O ACHARÁ?” -

“até que todos cheguemos... à perfeita varonilidade, à medida da estatura da plenitude de Cristo” Efésios 4. 13

 

 

Rev. Nelson França

 

 

Pensava-se que o crente maduro fosse aquele que exercia um ou mais cargos de responsabilidade na igreja; ou quem sabe aquele que já tivesse vivido muitos anos na fé.

Entretanto, elementos como: cargos, tempo de igreja e coisas desse tipo, não podem servir de base exata, para concluirmos que uma pessoa, à qual se aplicam estes qualificativos, seja um crente maduro.

Por certo tudo isto deveria por si só, respectivamente, revelar ou mesmo produzir maturidade na vida do cristão, porém, a experiência evidencia claramente que as coisas não funcionam assim.

A imaturidade, infelizmente, se faz presente na vida de muitos crentes, independente do cargo que ocupam, ministério que exercem, do grau de responsabilidade que lhes foi confiado ou mesmo do longo tempo que porventura conheçam o evangelho.

Na Bíblia encontramos varias exortações aos crentes quanto à maturidade.

O apóstolo Paulo, por exemplo, repreende e exorta os cristãos de Corinto quanto a esta dificuldade, nos seguintes termos: ”Eu, porém, não vos pude falar como a espirituais e sim como a  carnais, como a crianças em Cristo” (1Coríntios 3.1). Aqueles crentes viviam em ciúmes e contendas. As suas atitudes não eram diferentes das que os incrédulos praticam. De fato, eles não haviam crescido na fé.

O autor da carta aos Hebreus trata este mesmo problema com a seguinte exortação, aos leitores: “... quando devíeis ser mestres, atendendo ao tempo decorrido, tendes, novamente, necessidade de que alguém vos ensine, de novo, quais são os princípios elementares dos oráculos de Deus...” (Hebreus 5.12).  

Em resumo, estas poucas palavras sobre o assunto, nos ensina que a maturidade cristã se evidencia em sentimentos, palavras e atitudes espirituais.

Embora imperfeito, o crente maduro procura revestir-se de Cristo em todos os passos que dá. Ele conhece os princípios elementares da fé cristã. Lamenta sinceramente seus erros, e faz todo o possível para se retratar perante Deus e perante os homens.

Contudo, o imaturo, como diz Paulo: é carnal. Ele não se corrige, antes, se justifica; e, por vezes teima que a suas razões são mais justas.

O imaturo se melindra, mas, o maduro deixa para lá; o imaturo expõe tudo o que pensa ou sente, o maduro guarda no coração, é discreto; o imaturo não se conforma, o maduro acalma o seu coração; o imaturo se exalta e se descontrola, o maduro administra os seus sentimentos e ações; o imaturo é murmurador, o maduro é sempre grato. Enfim...

Cristão maduro! Como disse o sábio sobre a mulher virtuosa: “Quem o achará?”.  

 

 

 

                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                          

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