Estas últimas semanas temos presenciado manifestações incomuns, se espalhando por todo o nosso país; tais expressões de insatisfação social têm sido apoiadas por brasileiros em todo o mundo.

No início parecia ser apenas uma manifestação contra aumento de preço nos transportes. Hoje, porém, já se sabe que se refere a toda sorte de abusos e injustiças sociais sofridos pela nação.

Essas coisas chamam a atenção, não apenas pela onda de violência que se segue a esse levante, mas, também, pelo fato que o nosso povo sempre agiu pacificamente, mesmo em contexto de séria opressão e abuso.

Pergunta-se: Será que as coisas atingiram o limite? Ou, ainda, qual o limite desses acontecimentos? Até onde chegaremos?  

Creio que não devemos nos assustar; afinal, temos testemunhado coisas extraordinárias acontecendo por todo o mundo. São notícias que falam de tufões, terremotos, revoluções internas, provocações entre governos, ameaça de guerra nuclear, enchentes, secas, frio incomum e etc.

Além disso, somos, diariamente, tomados de sobressalto com violências sem precedentes do homem contra o próprio homem. Tira-se a vida do semelhante pelas razões mais banais, quando não, sem qualquer razão. O abuso infantil. O uso de drogas alcançando os índices mais elevados em todas as camadas sociais.

Acrescenta-se, ainda, a esta onda de crises, a crise da moral, da ética, do caráter, da justiça. Legalização do casamento entre pessoas do mesmo sexo; fato este que foi aplaudido pela maioria da sociedade.

Creio mesmo, que o mundo sempre esteve em crise; apenas, ora se revela aqui, ora ali; ora desta forma, ora de outro modo.

O que vemos nestes últimos dias são manifestações, antes noticiadas como ocorridas na Turquia, Espanha, Argentina, Grécia e etc., ocorrendo aqui.

Mas, afinal, o que isto promoverá? Virão melhoras sociais, políticas? Tornar-se-ão comuns tais manifestações? Terá limite a violência que as acompanha?

A resposta é: Não sabemos!

Mas, uma coisa nós cristãos devemos saber, e também não é novidade:

“ainda que as águas tumultuem e espumejem e na sua fúria os montes se estremeçam, o Senhor dos Exércitos está conosco”. Salmo 46:3, 11