Há algumas semanas os noticiários voltaram a atenção para o fale-cimento da famosa cantora Whitney Houston. Por um lado era apenas mais uma celebridade que se envolveu com bebidas e drogas, o que, certamen-te causou a sua morte precoce.

Contudo, duas coisas em meio às reportagens que envolveram a no-tícia de sua morte, despertaram, particularmente, a minha atenção:

1. a primeira se refere ao início da sua carreira; segundo a reportagem, ela iniciou a sua carreira numa igreja evangélica, usando a sua belíssima voz para cantar louvores a Deus.

Isto me faz pensar e temer, pois, com certeza, muitos que assim como ela viveram momentos preciosos na presença de Deus, acabaram por se envolver com os encantos do mundo e outros valores, vindo a a-bandonar o "

manancial de águas vivas", em troca de "cisternas rotas, que não retêm as águas", cf. Jr 2:13. Não é sem razão que Paulo advertia os fiéis quanto ao seguinte: "Aquele, pois, que pensa estar em pé veja que não caia" cf. (1Co 10:12).

2. o segundo ponto que me despertou a atenção, diz respeito ao curioso fato, de todos os seus antigos amigos da igreja, que conviveram com ela, e, inclusive um famoso pastor en-trevistado, lamentarem a perda de uma "grande estrela", sem, contudo, lamentar o ponto realmente mais triste: Whitney que começou tão bem sua vida, terminar de um modo tão depri-mente e, até onde se sabe, longe de Deus.

Tudo isso deixa a impressão que, para muitos, Davi se equivocou ao declarar: "

...a tua graça é melhor que a vida..." (Sl 63:3ª); para eles, o cor-reto parece ser exatamente o contrário: "a vida é melhor que a graça".

Fatos como esse, mais uma vez digo, me fazem pensar e temer; pois o Sl 73:27, diz: "

Os que se afastam de ti, eis que perecem; tu destróis todos os que são infiéis para contigo".

Enfim, me junto a Davi e declaro com ele, cf. Sl 73:28ª.

"Quanto a mim, bom é estar junto a Deus..."  sempre.