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“Feliz és tu, ó Israel! Quem é como tu? Povo salvo pelo Senhor, escudo que te socorre, espada que te dá alteza...”

(Deuteronômio 33:29)

Rev. Nelson França

Se há um povo nesta terra que tem tudo para ser feliz, é o povo de Deus. Quando isto não se revela na vida dos cristãos, algo pode estar errado na sua concepção de felicidade. Alguns diriam que o problema é a sua condição social, por isso não é feliz. Outros indicariam os problemas familiares; outros ainda, as enfermidades e etc.

Entretanto, ninguém é feliz por ser rico. Muitos ricos são tremendamente infelizes, cheios de bens e vida social, mas, vazios por dentro e não raramente depressivos. Quanto a uma família ajustada nos relacionamentos, isto sem dúvida é excelente, mas nem sempre isto é suficiente para sermos felizes de fato. No que se refere à saúde, também não pode ser o parâmetro, haja vista que a maioria dos suicidas possui saúde perfeita.

O que ocorre, é que envolvidos pelo sistema de valores que nos cercam, somos levados a ver seus padrões como o fundamento da real felicidade.

Esta visão, apesar de pobre, egoísta, humana, é a mais palpável, devido a isso a maioria das pessoas coloca o seu coração em coisas, que embora tenham o seu lugar de importância, não podem de forma alguma constituir-se em base para a sua felicidade.

Diante disso, o povo de Deus, que, como qualquer pessoa deseja ser feliz precisa atentar nas palavras de Moisés ao proferir a benção sobre Israel.

Primeiramente, porque conforme as suas palavras ninguém é tão feliz como o povo de Deus: “Feliz é tu, ó Israel!”. Ou seja, somente tu Israel, povo de Deus, és feliz. A pergunta levantada em seguida confirma isto: Quem é como tu?

Logo, ninguém possui razão maior para ser feliz que o povo de Deus.

Mas, observem ainda, que Moisés apresenta pelo menos três preciosas razões para esta afirmação:

1ª Deus os salvou. Só isto é o máximo. Nada, nos é mais necessário; mais importante que a nossa salvação. A prática desta verdade é: por mais dificuldades que eu enfrente sou feliz por que o Senhor me salvou. Aleluia!

2ª Deus é o escudo que nos socorre. O fato ser salvo não nos imuniza das dificuldades. Contudo, mesmo quando oprimidos pelas adversidades, podemos nos declarar felizes, porque temos o Senhor que nos salvou como o escudo e “... socorro bem presente nas tribulações” (Sl 46:1).

3ª Deus é quem nos exalta. Logo, mesmo em condições adversas o crente pode, pela graça de Deus, revelar nobreza de atitudes, palavras e reações, pois o Senhor, a espada que lhe dá alteza o eleva acima das circunstâncias. Por isso, ainda que num contexto difícil em extremo, Habacuque (3:19) podia declarar: “O Senhor... me faz andar altaneiramente”.

Enfim, independente do que você sente ou veja, creia: Feliz és tu...

                                                                                                                   

 

 

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