Todos nós possuímos limites: físicos, emocionais e até intelectuais. Esses limites variam de pessoa para pessoa. Alguns, naturalmente, reve-lam maior força ou capacidade nesta ou naquela área.Muitos não compreendem a existência desses limites; assim, não respeitam nem os seus limites, e, logicamente, nem os dos outros.Contudo, não podemos desconsiderar que há circunstâncias em que não somente, é possível, mas, até necessário superar os nossos limites.Muitos atletas, por exemplo, somente receberam honras, medalhas e reconhecimento, porque não se acomodaram aos limites que se revelaram no princípio de sua carreira, antes, se empenharam em superá-los.A busca pela superação dos nossos limites, por vezes, revela espíri-to de perseverança e boa vontade. É possível que muitos dos nossos limi-tes, não sejam superados por falta de esforço; por nos rendermos a eles sem qualquer empenho no sentido de vencê-los.Vejam nossos heróis da fé (Hb11): “preferindo ser maltratado” (v.25), “da fraqueza tiraram força” (v.34); “não aceitando seu resgate” (v35). Como tudo isso foi possível? Terá sido fácil? Quantos limites superaram?Superar limites pode envolver renúncias, fadigas, dores físicas, me-dos, desconforto, enfrentamentos emocionais e até lágrimas.Entretanto, sempre é gratificante a sensação de ver que superamos alguns limites que nos pareciam intransponíveis.Segundo pesquisa, num campo de treinamento do exército, um sol-dado quando dá evidências de cansaço, ainda possui 30% de reserva de toda a sua energia. Se isto está correto, nós sempre podemos ir além do ponto que imaginamos ser nosso limite físico, emocional, etc.Enfim, sobre os nossos limites, cremos ser importante: Conhecermos nossos próprios limites; Saber, que pode ser possível superá-los, e, em que situações; Respeitar o limite alheio, sem deixar de estimular a superação;Lembrarmos que viver a vida cristã desafiará todos os nossos limitesQue Deus nos dê forças, humildade e sabedoria.