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“MÁS ESCOLHAS – UM PROBLEMA DE DNA”
 

“Do solo fez o Senhor brotar toda sorte de árvores... e também a árvore da vida no meio do jardim e a árvore do conhecimento do bem do mal.” (Gênesis 2.9)

 

Rev. Nelson França

 

Não sei se você já fez alguma reflexão sobre o assunto que vamos abordar. Aliás, na Bíblia há tantos ensinos, histórias, modelos, orientações e experiências preciosas, as quais nem sempre lemos com devida atenção. Quem sabe, esta será mais uma dessas.

Enfim, sempre que falamos acerca da queda, destacamos a escolha do homem e da mulher em desobedecer a Deus.

Tudo bem! Sabemos que Adão e Eva foram tentados, a proposta era atraente e a carne era e continua sendo fraca.

Entretanto, presta atenção; olha aí o “presta atenção” mais uma vez, eles tinham no mesmo ambiente da “árvore do conhecimento do bem e do mal”, e talvez até hoje você não tenha atentado para isto, outra espécie particular de árvore – a árvore da vida.

Agora, pasmem! Se os nossos pais comessem do fruto desta árvore, eles viveriam eternamente, cf. (Gn 3.22), e nós também, claro!

Além disso, pasmem, mais uma vez! Do fruto desta árvore lhes era permitido comer, não havia nenhuma proibição.

Contudo, que fizeram os nossos pais?

Não se interessaram pela árvore da vida, antes, escolheram desobedecer a Deus; tomaram e comeram o fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal. Com isso, eles e nós herdamos a condenação eterna e a morte física e espiritual. Só isso!

Talvez, em nosso íntimo, gritemos bem alto: Isto não é justo!

Muitos pensam que agiria diferente, mas, será?

O fato, é que geneticamente todos nós estávamos em Adão, e, logo, somos coparticipantes da escolha.

A verdade é que, infelizmente, como se deu com Adão e Eva, até hoje nossas vidas continuam marcadas por más escolhas. Escolhemos: as soluções imediatas e valores materiais como Esaú; o mau conselho como Roboão; omitir nossa responsabilidade como Saul; esconder nosso pecado como Davi; fazer investimentos errados como Marta; fazer nossa vontade a qualquer custo como Amnom; dirigir o nosso próprio caminho como o filho pródigo; preferir valores passageiros em detrimento do eterno, como o jovem rico; viver intensamente o “para mim” como Salomão; etc., etc. e etc.

Mas, o que é pior, fazemos todas estas más escolhas, tendo por vezes a “árvore da vida” tão perto, tão disponível, tão ao alcance. É...! Deve ser mesmo problema de DNA.

 

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