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“TUA FILHA JÁ MORREU; PORQUE AINDA INCOMODAS O MESTRE?”

“Não temas, crê somente” (Marcos 5.36) 

Rev. Nelson França

 

Há alguns motivos pelos quais já oramos por tanto tempo e sem respostas, que temos a sensação de que só estamos “incomodando o Mestre”; pois não há o que fazer. Realmente, há dificuldades que continuamente levamos em oração, ao Senhor, para as quais não obteremos soluções desejadas. Isto não deveria nos incomodar ou desanimar; afinal, Jesus mesmo nos ensinou que as petições, que levamos a Deus, devem ser feitas na consciência de que as respostas a elas serão segundo a vontade dEle; e, não segundo a nossa. Outro ponto acerca desse assunto, é que muitos somente entendem que as suas orações foram respondidas quando Deus as atendeu. Entretanto, deveríamos saber que Deus sempre ouve e responde as nossas orações. Quando a petição se refere a algo de desdobramento imediato a resposta à oração é rápida e clara; sendo fácil conhecer a vontade ou permissão de Deus quanto ao assunto; ou seja, foi sim ou não. Contudo, há assuntos pelos quais oramos cujo desembaraço não é imediato; nesse caso, nem sempre é fácil discernir se a resposta é um não, definitivamente, ou espera. Creio que o caso referente ao nascimento de Isaque se enquadra nessa situação. Imagino que Abraão orava todos os dias por um filho; e sabemos pelo relato bíblico, que a resposta de Deus a ele era: espera. Mas, à luz da Bíblia percebemos que para Abraão e Sara, essa demora em responder, soava como um não. Enfim, qual resposta Deus dará às nossas orações? Será um sim? Será um não? Será um... espera? O que aprendemos é que enquanto não recebemos uma resposta definitiva, devemos continuar orando com esperança. Mas, há situações particulares, que podemos ir além. A resposta à petição em favor da filha, dirigida por Jairo a Jesus: “...vem, impõe as mãos sobre ela, para que seja salva, e viverá”, parecia ter chegado, através de alguns da sinagoga: “Tua filha já morreu...”. Para eles continuar pedindo ou esperando solução, era incomodar a Jesus! Contudo, Jesus mudou o rumo das coisas e a menina viveu. Ora, se nesse caso, cuja resposta à petição aparentemente fora dada, Jesus deu provas de sua autonomia sobre todas as coisas, muito mais nós, os que ainda não temos nenhuma resposta aparente, devemos continuar orando com perseverança e esperança pelos motivos que nos são importantes.         Orar Sempre Pelos Mesmos Motivos, Não é Incomodar o Mestre... é Confiar na Sua Misericórdia e Poder.

 

 

                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                          

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