A PARÁBOLA DOS “TRES AMIGOS”
Um homem tinha três amigos. O primeiro era bastante chegado, o segundo também, mas, não tanto quanto o primeiro, já o terceiro, não lhe era tão chegado.
Esse homem foi acusado de blasfêmia e intimado a comparecer perante o Rei. Cheio de temor, ciente do risco que enfrentaria, decidiu procurar o seu melhor amigo, contando que este o acompanharia e deporia em seu favor.
Porém, ao saber da acusação que pesava sobre o homem perante o Rei, disse-lhe sentir, mas, não poderia fazer nada por ele.
Decepcionado, o homem procurou o seu segundo melhor amigo, este, ao ouvir acerca da intimação para ir ao Rei, lhe disse que o máximo que poderia fazer por ele, era acompanhá-lo até a porta, mas, não entraria com ele perante o Rei.
Sem esperança o homem voltava para sua casa quando se deparou com o terceiro amigo; aquele que não lhe era chegado como os demais. Este, vendo-o triste, perguntou-lhe sobre o que ocorria, e o homem lhe contou o fato, diante do qual, para a surpresa deste, o amigo pouco chegado lhe disse: Eu o acompanharei até ao Rei e intercederei por você junto a Ele.
E assim, pela intercessão do seu terceiro amigo o homem foi salvo da morte.
Essa parábola, na verdade, retrata a situação de todo homem. Assim como aquele homem, nós temos três amigos. O primeiro, o mais chegado, é o dinheiro, somos em muito apegados a ele; o segundo é a família, com o qual também somos apegados, mas, infelizmente não tanto quanto ao primeiro; o terceiro, com o qual não somos mesmo apegados é Jesus.
Entretanto, quando chegar o dia da nossa morte, e formos nos encontrar com o Rei para prestarmos conta, o nosso maior amigo, o dinheiro, nada poderá fazer por nós; e a família só poderá nos acompanhar até o cemitério; nesse dia o único que poderá nos socorrer é o amigo, aquele a quem não somos chegados, o qual é antes, esquecido e desprezado.
Contudo, ai de nós! Se antes de chamados à presença do grande Rei, não nos encontrar com esse amigo, e poder humildemente contar com sua intercessão por nós – Seremos condenados à morte eterna e lançados no lago de fogo.
Diante de Deus, nada, absolutamente, nem dinheiro e nem família, poderá nos socorrer; só Jesus. Não espere para fazer de Jesus, seu amigo mais chegado.
Autor desconhecido